quarta-feira, 9 de março de 2011

Mato Grosso do Sul – Pesca liberada também exige cuidado com a legislação ambiental

Importantes orientações sobre pesca dentro da legislação

A Polícia Militar Ambiental alerta os foliões que resolverem praticar a pesca para que respeitem a legislação, porque, mesmo com a atividade aberta, várias atitudes continuam sendo crimes, inclusive, com as mesmas penas de pescar em período de piracema. A proibição inclui, por exemplo, pescar com petrechos ou com método de pesca proibidos; capturar peixes em quantidade superior à permitida ou em local proibido e capturar pescado com tamanho inferior ao permitido.
As penalidades criminais e administrativas são pesadas e o desrespeito à legislação pode levar o infrator a ser preso e condenado a até três anos de detenção. Todo o material de pesca e mais motores de popa, barcos e veículos utilizados na infração apreendidos são recolhidos. O valor da penalidade de multa pode partir de R$ 700,00 e chegar a até R$ 100 mil, mais de R$ 20,00 por quilo de pescado irregular.
Orientações sobre pesca dentro da legislação
Para não incorrer em crime ambiental ao praticar a pesca, é preciso estar atento ao que é ou não permitido pela legislação:
Petrechos proibidos para o pescador amador: cercado, pari ou qualquer aparelho fixo, do tipo elétrico, sonoro ou luminoso; fisga, gancho ou garateia, pelo processo de lambada; arpão, flecha, covo, espinhel ou tarrafão; substancia tóxica ou explosiva; anzol de galho; qualquer aparelho de malha – como redes e tarrafas, por exemplo. Cota para captura: dez quilos mais um exemplar de qualquer peso, desde que não seja do tamanho inferior ao permitido e cinco exemplares de piranha. Transporte – Efetuar a vistoria e lacre nos Postos da PMA. É preciso licença de pesca.
Pesca profissional: Cercado, pari ou qualquer aparelho fixo; aparelho do tipo elétrico, sonoro ou luminoso; fisga, gancho ou garateia, pelo processo de lambada; arpão, flecha, covo, espinhel ou tarrafão; substância tóxica ou explosiva; qualquer aparelho de malha – como redes e tarrafas. É permitido ao pescador profissional: tarrafa para captura de isca (altura máxima de 2m, malha entre 20mm e 50 mm e linha de nylon com espessura máxima de 0,50 mm); 8 (oito) anzóis de galho devidamente identificados (Resolução Semac nº 06/07); 05 (cinco) boias fixas (cavalinho) devidamente identificadas (Resolução Semac nº 06/07). A cota permitida é de 400 kg por mês.
Rios onde é proibida a pesca de qualquer natureza (exceto a científica autorizada): Rio Salobra – Município de Miranda e Bodoquena (neste rio a navegação é permitida somente com motor de 4 tempos, de potência até 15 hp); Córrego Azul – Município de Bodoquena; Rio da Prata – Município de Bonito e Jardim; Rio Nioaque – Município de Nioaque e Anastácio. A pesca amadora ou a profissional não é permitida a menos de 200 metros a montante ou a jusante das barragens, corredeiras, cachoeiras e escadas de peixe. A pesca nesses rios e locas é crime.
Rios e trechos de rios em que é permitida a pesca na modalidade pesque e solte: Rio Negro – Trecho situado na confluência do Rio Negro com o Córrego Lajeado, localizado próximo à cidade de Rio Negro até o brejo existente no limite oeste da Fazenda Fazendinha, no município de Aquidauana; Rio Perdido – em toda sua extensão, compreendendo os municípios de Bonito, Jardim, Caracol e Porto Murtinho; Rio Abobral, em toda sua extensão; Rio Negro – trecho situado na confluência do Rio Negro com o Córrego Lajeado, localizado próximo à cidade de Rio Negro até o brejo existente no limite oeste da Fazenda Fazendinha, no município de Aquidauana; Rio Perdido – em toda sua extensão, compreendendo os municípios de Bonito, Jardim, Caracol e Porto Murtinho.
Fonte:  Guia da Pesca

Alunos de Foz de Iguaçu, no Paraná, têm pescado na alimentação escolar

Além de oferecer alimento saudável, gera empregos e movimenta a economia.

Com população estimada em 256 mil habitantes, o município de Foz de Iguaçu, no estado do Paraná, incentiva o consumo de pescado na rede escolar, onde estudam mais de 30 mil alunos. Ao mesmo tempo em que oferece um alimento saudável às crianças, e com grande disponibilidade regional, a iniciativa gera empregos e movimenta a economia.
A estruturação do programa, porém, exigiu o apoio da comunidade e a contribuição do Ministério da Pesca e Aquicultura, entre outras parcerias.
A oferta de pescado nas escolas é uma das prioridades da ministra Ideli Salvatti. “O peixe, além de ser excelente para o desenvolvimento escolar, favorece a formação de bons hábitos alimentares em nossas crianças e adolescentes”, afirma.
Segundo o presidente da Colônia de Pescadores Z-12 de Foz do Iguaçu, Flávio Kabroski, um dos primeiros passos para atender à demanda desta nova clientela – os alunos da rede escolar – foi realizar uma boa parceria com a prefeitura de Foz do Iguaçu. Assim, o município obteve um caminhão frigorífico – fundamental para a conservação do pescado, do Ministério da Pesca e Aquicultura, mediante edital e com recursos de emenda parlamentar. Nada menos do que 54 escolas foram beneficiadas.
Treinamento
Outra iniciativa que contribuiu para o êxito do programa partiu do Banco do Brasil. A instituição, em São Miguel do Iguaçu, promoveu, em 2010, cursos para merendeiras e nutricionistas da região. O objetivo foi qualificar os profissionais para a elaboração de cardápios à base de pescado.
Os peixes, da espécie pacu, são criados em tanques rede, através do projeto da Itaipu Binacional. Para o início das aulas serão fornecidos 4.500 Kg de poupa de peixe. “Estamos tentando atrair mais pescadores para este projeto, através de campanha, pois a demanda é muito grande e queremos atender todas as escolas do município”, diz Flávio Kabroski.
De acordo com o secretário de Agricultura de Foz do Iguaçu, Eduardo Spada, as crianças apreciam os pratos servidos em suas escolas. São fornecidos, à base de peixe, lasanha, bolinho e rocambole, além de macarrão com pescado.
O peixe é um alimento rico em proteínas e tem grande quantidade de minerais, entre eles está o cálcio, fósforo, iodo e o cobalto. Também é rico em vitaminas A, B e D, e possui ômega 3, um ácido graxo essencial à saúde. Entretanto, o corpo humano não produz naturalmente este componente, que precisa ser adquirido na alimentação.
Fonte: Guia da Pesca

Ex-prefeito de Várzea Grande preso por pesca predatória

Ele foi flagrado com 72 kg de pescado capturado de forma irrregular

O ex-deputado estadual e ex-prefeito de Várzea Grande, Nereu Botelho de Campos, 61, foi preso no sábado, 5, em Cáceres, por pesca predatória.
Conforme fontes da Policia Ambiental, ele foi flagrado após os militares receberem uma denúncia anônima.
O ex-prefeito foi preso pelos cabos Brito e Souza, no Pesqueiro Paraíso, localizado as margens do rio Jauru, 40 quilômetros de Cáceres, com 72Kg de pescado capturado de forma irrregular, segundo os militares.
Nereu Botelho foi encaminhado ao CISC onde pagou fiança e foi liberado. Ele responderá um processo por crime ambiental.
Jornal do Oeste